quarta-feira, 18 de novembro de 2020

PREFEITO PROFESSOR RAIMUNDINHO ANDRADE

Raimundo Nonato Andrade. Foto extraída do livro Painel Fotográfico dos Ex-Prefeitos de Campo Maior, autoria do historiador e advogado Moacir Ximenes.


Placa no Colégio Estadual de Campo Maior, que por lei estadual, foi denominado de Professor Raimundinho Andrade.


PREFEITO PROFESSOR RAIMUNDINHO ANDRADE

Celson Chaves

Professor, escritor e historiador

Raimundo Nonato Andrade, carinhosamente chamado de professor Raimundinho Andrade, assume a prefeitura de Campo Maior em 1967. Um ano antes da implantação do famoso ato institucional (AI) nº 05 que retirou garantias individuais dos brasileiros, consequentemente asfixiando a liberdade civil. O Brasil entrava na fase mais autoritária da ditadura militar. Eram os anos de chumbo. Campo Maior já vivia o clima de perseguição política, com prisões, interrogatórios e cassação de direitos de  sindicalistas e pessoas ligadas a movimentos sociais desde 1964.

 

Com o peso da repressão política, a campanha eleitoral do qual o professor Raimundinho Andrade disputou foi tranquila do ponto vista político. No Brasil havia apenas dois partidos: a ARENA, aliada aos militares; e o MDB, fazendo uma oposição consentida. Apesar da institucionalização do bipartidarismo no país (AI nº2), em Campo Maior, existia apenas a ARENA, dividida em duas alas. O MDB era uma sigla morta. O partido não conseguiu eleger nenhum vereador e prefeito no município durante a vigência do regime militar (1964-1985).

 

A disputa eleitoral nesse período ocorria entre candidatos de único partido.  Além da sua vitória eleitoral a prefeito no pleito de 1966, professor Raimundinho Andrade conseguiu eleger o irmão Antônio Wilson Andrade a vereador. Wilson foi líder do governo na Câmara. A família Andrade ressurgia forte no cenário político campo-maiorense. A última vez que o clã teve um papel importante nas decisões locais foi com Elesbão Rodrigues Andrade, no início do século XX, quando este ocupou o cargo por duas vezes de vice-prefeito (1901-1904; 1905-1908). Professor Raimundinho Andrade tentou retornar a vida pública, ao concorrer mais uma vez ao cargo de prefeito, no pleito de 1992 pelo PTB e perdeu. Na eleição de 2020, Antônio Wilson Andrade, “o neto”, tenta recolar o nome da família no cenário, ao disputar uma vaga na Câmara.

 

Raimundo Nonato Andrade (1922-1999) foi o segundo professor eleito a prefeito. Nascido em Campo Maior, governou o município de 01/02/1967 a 31/01/1971. Quando assumiu a prefeitura, já possuía experiência exitosa no serviço público, ao participar da gestão do professor Raimundo Santana como tesoureiro da prefeitura (1951-1955). Ele acompanhou de perto as transformações administrativas realizadas por Raimundo Santana, principalmente na área da educação. Com o prefeito Santana, Raimundo Andrade ganhou experiência e visão de gestão.

 

Professor Raimundinho Andrade, de família tradicional, iniciou seus estudos primários no Colégio Valdivino Tito; o ensino secundário e ginasial no antigo Instituto, depois Ginásio Santo Antônio. Formou-se em Matemática. Foi um aluno disciplinado e estudioso, despertara cedo o interesse pelo magistério. Segundo Marcos Vasconcelos, seu colega de Ginásio Santo Antônio, Raimundo Andrade era ao mesmo tempo “aluno e professor”. Foi um homem marcante. Nunca fugiu de um desafio.

No envolvimento com os problemas e os dramas da sociedade campo-maiorense foi construindo sua personalidade de homem de ação e visão. Descobriu o talento para liderar e dialogar. Ajudou na criação de diversas instituições na cidade.  Vale destacar sua contribuição como sócio e fundador nas seguintes entidades: Campo Maior Clube, Comercial Atlético Clube (1945), Escola Normal Santa Teresa de Jesus (1953), Lions Clube (1960) e Iate Clube Laguna (1967). Lecionou por um bom período no Ginásio Santo Antônio, momento em que foi diretor -1966-1967, e na Escola Normal Santa Teresa de Jesus. Foi membro do Conselho Estadual de Educação. Subsecretário de Educação do Estado do Piauí no governo de Bona Medeiros (1985) e Secretário Municipal de Educação. É patrono da cadeira nº 16 da Academia Campo-Maiorense de Artes e Letras (ACALE), ocupado atualmente pelo professor Gilvã de Carvalho Leite.

 

Na educação, Raimundo Andrade seguiu os passos de Raimundo Santana, ao continuar sua política educacional vanguardista. Para ajudar nessa tarefa, ele chamou para o cargo de Diretor de Instrução, atual cargo de Secretário Municipal de Educação, a intelectual, artista, educadora e historiadora Maria de Jesus Saraiva Monteiro ou simplesmente Marion Saraiva (1967-1969). Com a morte da escritora Marion Saraiva em 1968, ocupa o cargo José Felipe de Oliveira (1969-1971). Marion foi secretária de educação em vários governos. Poucos campo-maiorenses conheciam a educação municipal como ela.

A meta do professor Raimundinho Andrade era continuar o desafio em resolver o velho problema do apadrinhamento político que emperrava o bom andamento do ensino municipal. Ele inspirava-se no mestre Raimundo Santana. Viabilizou vários projetos educacionais. Viajou a diversos capitais brasileiras, participando de congressos e eventos ligado a educação, observando experiências exitosas no ensino, a fim de implantá-las em Campo Maior. 

Raimundo Andrade era dinâmico. Buscava sempre inovar. Como professor fez diversos cursos no campo do ensino e da gestão escolar. Construiu e reformou escolas na zona urbana e rural, implantou programas educacionais. Para reduzir o alto índice de analfabetos entre a população jovem e adulta, instalou o programa Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), atual EJA. 

Em 1970, ele transforma o Ginásio Orientado para o Trabalho Cândido Borges Castelo Branco (GOT) em uma unidade Educacional Autônoma da prefeitura. Elevou os proventos da aposentadoria da mestra Josefa Lima de Cr$12,00 para Cr$60,00 mensais. O salário do magistério era baixo. A educadora Josefa Lima era uma privilegiada. Apesar da lei, do plano de cargos e salários dos servidores, o merecimento continuava passando pela vontade pessoal do gestor. Josefa Lima era bastante conceituada pela sociedade e pela classe política, devido aos seus valorosos trabalhos em prol da juventude campo-maiorense. O aumento na aposentadoria da professora, segundo os gestores municipais, era uma recompensa por ter realizado parte dos seus afazeres de forma voluntária.

 

Doou ao governo do Estado um terreno para a construção do Colégio Estadual Professor Raimundinho Andrade (1968). Adquiriu para a prefeitura a escola profissionalizante de datilografia de propriedade da senhora Edmé Rocha Carvalho. Tornou o 13º salário dos servidores municipais em provento permanente. Concedeu gratificação especial para as professoras leigas da zona rural que fizesse curso pedagógico promovido pela secretaria de educação do município ou do estado. Aumentou o minguado salário do magistério. Mesmo assim, a classe não é valorizada. O número de professores aumentou significativamente em concomitância aos cursos de aperfeiçoamentos pedagógicos. Concedeu auxílio à Escola de Alfabetização “Hilson Bona” (1967). Professor Raimundo Andrade deu início ao antigo projeto do professor Raimundo Santana de construir sede própria para as escolas da zona rural.

 

Como forma de atender a crescente demanda por vaga nas escolas, professor Raimundo Andrade resolver implantar o programa chamado “revezamento” visando inserir mais crianças nas escolas. Era muito aluno para pouca escola. O objetivo do programa era manter os colégios abertos o ano todo. Para isso, fez-se o “revezamento” de turmas entre períodos de quatro meses de estudos. No sistema de “revezamento” de turmas, umas funcionavam, enquanto outras permaneciam de férias, esperando sua vez. A ideia do sistema dos ciclos de estudos (quatro meses) era aproveitar o período de férias (dois meses) para inserir mais turmas e assim atender mais crianças. 

A antiga Escola Normal Rural, depois quartel do Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) e atualmente Campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi por décadas (1960 e 1970) o principal local em que ministravam os cursos de aperfeiçoamento pedagógico para os professores do Estado e do Município.

Assim como a maioria dos prefeitos da época, professor Raimundinho Andrade deu assistências financeiras as principais escolas particulares. Contudo, nem todos os vereadores eram favoráveis da prefeitura subsidiar escolas particulares, principalmente o Ginásio Santo Antônio, que segundo alguns parlamentares obtinham bons rendimentos com os recursos advindos de bolsas de estudos e mensalidades. Para o vereador Antonio Wilson Andrade, irmão do prefeito e da base do governo era justo o subsídio. Segundo ele, o Ginásio passava por uma crise financeira. Wilson Andrade era mais a favor do prefeito ajudar em algo fundamental como a educação que os clubes de futebol. Para receber a ajuda do governo, as escolas particulares cumpriam uma série de requisitos. Uma delas era o desconto de 50% nas mensalidades dos funcionários da prefeitura que estudavam no Ginásio.

 

Ele reestruturou o ensino, ao implantar um novo calendário escolar, um horário de trabalho dos professores com jornada três horas divido em turnos diários. Objetivo de Raimundo Andrade era absorver o maior número de alunos por turnos. Reduziu sensivelmente o número de crianças fora da escola. O número de colégio também aumentou. Em seu governo, houve melhoria significativa no ensino e principalmente na gestão escolar, por conta dos inúmeros cursos de aperfeiçoamento pedagógico ofertados ao professorado municipal. Manteve em dia o salário do magistério.

Inspirado na política educacional do mestre Raimundo Santana, professor Raimundinho Andrade conseguiu transformar a educação. Sua gestão no campo da educação se identifica tanto com a de Santana que também preferiu ser conhecido mais como educador que político. 

Outro traço significativo entre as gestões dos Raimundos foi à dificuldade em se livrar ou controlar a política clientelista que loteava o governo em “feudos” para os coronéis trocarem voto e apoio político por empregos na Administração Pública. Nesse sentido, Raimundo Andrade foi menos resiliente que Raimundo Santana. 

Além da educação, a urbanização foi outra política-administrativa de destaque no governo de Raimundo Andrade. Uma das melhores entre os anos de 1930 e 1970. Com esmero e planejamento, Raimundo Andrade idealizou e executou um plano de urbanização invejável. Ele construiu mais de 181,000 m² de calçamento e 1.200 m² de esgoto. Implantou um sistema de coleta de lixo e limpeza das vias públicas. Assinou convênio com a Fundação Serviço de Saúde Pública (FSESP) para proceder à ampliação e manutenção do serviço de água e esgoto da cidade. A gestão bateu recorde em residências contempladas com fornecimento de água. Foram 1385 novas ligações. A paisagem do centro da cidade mudou, embelezou-se.

 

Raimundo Andrade fiscalizava as obras de perto. As praças limpas e arborizadas eram um atrativo. Ele construiu e reformou os seguintes logradouros: Praça Bona Primo, Luiz Miranda e José Miranda; as Avenidas do centro Demerval Lobão e José Paulino; e a antiga avenida Marechal Castelo Branco, atual Santo Antônio, a praça Cícero Correia Lima e a construção do contorno do Açude Grande, com a instalação da “churrascaria “beira do açude” (antiga Radar).  As intervenções urbanas foram necessárias para melhorar o trânsito e a estética urbana.

 

Foram muitas as realizações no melhoramento urbano. Ele arborizou grande parte das ruas do centro, com a distribuição gratuita de mudas frutíferas. Construiu o edifício da Câmara Municipal de Campo Maior, localizado na praça José Olímpio da Paz. Construção do conjunto comercial da Demerval Lobão. No setor da urbanização, Raimundo Andrade foi o mais dinâmico e inovador entre os prefeitos das décadas de 1930 e 1970. Auxiliou o futebol. Na sua gestão, O Comercial Atlético Clube foi vice-campeão do campeonato piauiense de 1969.

 

A zona rural foi contemplada com a construção de diversas estradas carroçáveis. As principais ligavam à sede as comunidades mais populosas do município: Jatobá, Sigefredo Pacheco, Nazaré, Boqueirão, Lagoinha… Essas localidades também foram contempladas com eletrificação, reforma ou construção de posto de saúde, escolas e implantação de televisores nas praças. Auxiliou o trabalhador rural com a distribuição de sementes, perfuração de poços tubulares e cacimbão.

 

Construiu barragens e açudes (tipo aterro). Fortaleceu a tradicional atividade econômica do município ao promover exposições agropecuárias. Todas essas melhorais nos povoados, garantiram aos mesmos, na década de 1990, os requisitos necessários paro o processo de emancipação político-administrativo que os tornariam em novos municípios.

 

A riqueza de Campo Maior provinha do campo, com a pecuária e o extrativismo vegetal da cera de carnaúba. Os lucros obtidos com a venda do gado e da cera, parte foram reinvestidos no comércio. O poder aquisitivo da população cresceu. No governo de Raimundo Andrade foram instaladas sedes regionais de departamentos de órgãos federais e estaduais como BEP (Banco do Estado do Piauí) TELEPISA (Telecomunicações do Piauí S/A), CEPISA (Companhia Energética do Piauí), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Campo Maior desponta-se num polo de serviços e negócios do centro-norte do Estado do Piauí. Oportunizou empregos em estabelecimentos de filiais de grandes redes de lojas do estado e do país.

 

Raimundo Andrade foi um político sagaz.  Ele usou de prestígio político e do cargo de prefeito para proteger os aliados e correligionários de críticas e acusações desferidas no plenário da Câmara. A gestão de Raimundo Andrade foi marcada por alguns escândalos e crise política protagonizada por pessoas do primeiro escalão do governo. Os casos foram “arquivados” pelo prefeito. Ele não aceitava intromissões em seu governo nos assuntos exclusivo do executivo. Os ânimos acirram-se entre os vereadores de oposição e o professor Raimundinho Andrade. O conflito estava relacionado a assuntos ligado ao secretariado. O prefeito saiu em defesa do secretário de educação, José Felipe de Oliveira, acusado de obstruir direitos e maltratar professores.

 

Fruto de um contexto político, professor Raimundinho Andrade se afastou dos princípios da gestão de Raimundo Santana. Escolheu atrelar-se a lógica política do coronelismo. Em sua gestão, manteve-se o apadrinhamento político e privilégios. Nesse sentido afrouxou a rédea fiscal, ao agraciar com cancelamento de impostos, de qualquer natureza, alguns comerciantes em detrimentos de outros.   Houve privilégio na concessão de perdão de juros, multas ou pagamentos de tributos. Existiu questionamentos por parte de vereadores quanto ao benefício fiscal dado ao comerciante Antonio Bona Neto.

 

Joaquim Mamede Lima, vereador líder da oposição, exigiu do prefeito Raimundo Andrade explicações quanto à diferença na base de “cobrança de imposto” relacionado aos bares dos senhores Antônio Crisóstomo de Sousa e Luiz da Costa Araújo com o do senhor Antonio Bona Neto.

 

Talvez por pressão político ou o medo de se indispor com a família Bona, um dos clãs políticos mais influentes na cidade, o vereador Mamede Lima recuou em sua acusação de benefício fiscal ao senhor Antônio Bona Neto. Quem sabe Mamede temesse ser mal interpretado por sua conduta política. Receoso, o mesmo recuou. Devido ao último episódio, em que o vereador Francisco Pedro Barros levantou a discussão no plenário da Câmara em defesa da troca do nome da praça Bona Primo por praça Santo Antônio. Francisco Barros acabou se indispondo politicamente com a família Bona, que se mobilizou e derrubou o projeto de lei do referido vereador.

 

O governo de Raimundo Andrade foi atingido por uma forte disputa política na Câmara Municipal.  A legislatura de 1967 a 1971 foi conturbada e instável. O vereador Joaquim Mamede Lima manteve acirrada oposição à gestão Raimundo Andrade. O parlamentar cobrava mais avanços nas questões sociais. A política de assistência social era muita tímida.

 

Surgem os boletins sediciosos atacando o prefeito e seu irmão, o vereador Antônio Wilson Andrade. Foi uma legislatura difícil. Vereador renunciou mandato, suplente foi impedido de assumir o cargo parlamentar por conta de declarações contra a ditadura militar.

 

Envolvido no espírito patriótico propagado pelo regime militar, Raimundo Andrade decidiu abrir e participar de um concurso público (1968) para escolha da primeira bandeira de Campo Maior. O município não possuía nenhum símbolo cívico. A comissão do concurso foi composta por Marion Saraiva e Ducilia Ibiapina.

 

Foram apresentados três desenhos, o escolhido foi o do prefeito Raimundo Andrade. Depois dessa iniciativa cultural do professor Raimundinho Andrade, Cesar Ribeiro Melo, por meio da lei nº 04 de agosto de 1983, instituiu o Hino Municipal. Na gestão de Marco Aurélio Bona foi sancionada a Lei nº 02 de fevereiro de 1993, que instituiu uma nova bandeira com um brasão.

 

O governo de Raimundo Andrade é digno de apreço. São muitos os pontos positivos, principalmente na educação e na urbanização. Contudo, há que fazer algumas ressalvas. Ele, infelizmente, como muitos prefeitos da segunda metade do século XX, não enfrentou a mentalidade retrógada de agentes públicos e políticos que colocavam os interesses pessoais acima do desenvolvimento municipal. Manteve a gestão atrelada ao mandonismo e o clientelismo político.

 

Professor Raimundinho Andrade foi um político nato. Bem relacionado, conseguiu trazer vários obras e projetos para Campo Maior, quando administrou a prefeitura. Era um homem ponderado. O amor pela cidade em que nasceu, o zelo pela causa pública, assim como pelo ensino, fez o historiador Reginaldo Lima resumir a gestão do professor Raimundinho Andrade com as seguintes palavras: “foi muito comedido na utilização de verba pública e econômico nos gastos da municipalidade. Foi muito improvisador e ao mesmo tempo muito genioso. Inegavelmente, um bom e probo prefeito”. Certamente ele está entre os gestores que contribuíram de modo significativo para o engrandecimento de Campo Maior no século XX.

 

FONTE CONSULTADA

 

CHAVES, Celson. História Política de Campo Maior. Campo Maior-PI, edição do autor: 2013.

 

CHAVES, Celson. História da Educação Campo-Maiorense: políticas educacionais da Prefeitura de Campo Maior (1945-1975). Campo Maior, edição do autor. 2012.

 

LIMA, Reginaldo Gonçalves. Geração Campo Maior: anotações para uma enciclopédia. Campo Maior-PI, edição do autor, 1995.

 

Revista Nossa Gente. Professor Raimundinho Andrade: uma homenagem seria o mínimo (parte I). Campo Maior. Fev/Maio de 2010. Ano I – Nº03.

 

Revista Nossa Gente. Professor Raimundinho Andrade: uma homenagem seria o mínimo (parte II). Campo Maior. Junho de 2010. Ano I – Nº04.

 

Jornal Folha do Norte. A sucessão começa agora: definidos os candidatos a prefeito de Campo Maior. Campo Maior. Edição de 24de junho a 1º de julho de 1992.

 

Jornal Primeira Página. Raimundinho Andrade Fala de Política. Campo Maior. Edição de 28 de março a 4 de abril de 1992.  

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