Parnaíba na pele e na alma
Elmar Carvalho
Sempre repito que nasci pela
segunda vez em junho de 1975, quando, juntamente com minha família, passei a
morar em Parnaíba, a maior parte do tempo na Praça da Graça, onde eu via as
imperiais palmeiras acenando ao sabor do vento, sob o toldo azul do céu. Dr.
Lauro Correia gostava de dizer que eu sou um parnaibano de Campo Maior. Quando
fui morar, em agosto de 1982, em Teresina, as pessoas pensavam que eu fosse
parnaibano. E parnaibano o sou, por vocação, devoção, coração e Título de
Cidadania, que me foi concedido por iniciativa do vereador Batista Veras.
Em Parnaíba, no ardor de minha
juventude feliz, sobre minha motocicleta uivante, os meus cabelos, então vastos
e bastos, farfalhavam ao vento, ao vento que afagava minha pele bronzeada.
Nessa amada Princesa do Igaraçu fiz inúmeros poemas que lhe cantaram a
deslumbrante beleza arquitetônica e paisagística. Fiz minhas mais queridas
amizades, entre as quais a do saudoso e dileto amigo Francisco de Canindé
Correia. Parafraseando alguém, diria que carrego Parnaíba tatuada a fogo em
minha alma.
É um campo-maiorense-parnaibano-teresinese-luzilandense. Sobretudo, um grande piauiense.
ResponderExcluirParabéns Elmar!
ResponderExcluirVai fazer três anos que não vou na minha querida e invicta Parnaíba; Que não abraço meus familiares e amigos; Que não passeio na Praça da Graça e não me assento nos bancos em frente a Igreja Matriz da Santa do mesmo dia de meu nascimento, mas quando durmo, viajo e sonho muito nos locais onde passei a minha infãncia e nos bancos escolares onde estudei. Parabéns, Elmar por essa crônica que nos faz lembrar os 177 anos de Parnaíba.
ResponderExcluirEverardo-Parnaibano
Muito obrigado, caro amigos, por suas bondosas palavras.
ResponderExcluirQuem não ama? Quem não se apaixona por esta belíssima cidade? Eis aqui mais um.
ResponderExcluirMuito bem, professor Gallas. Parnaíba é mesmo um lugar encantador, tanto pela sua beleza arquitetônica, como pela paisagem natural em seu entorno.
ResponderExcluirParnaíba tem dessas coisas. Agarra o recém chegado pela alma. Um ótimo texto, uma linda homenagem, poeta.
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