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POEMA DA MULHER AMADA
Elmar Carvalho
Amada mulher fatal
o teu amor embora servido
em pequeninas doses é letal
mas eu o tomo lentamente
como um néctar de veneno
em longos e lentos goles
(sereno)
como ópio em lenta mente
Mulher amada o teu amor
conquistador e guerreiro me
toma de assalto
e nem me deixa a
oportunidade
de esboçar o meu espanto
e ensaiar o meu sobressalto
de acrobata perdido em
pleno salto
mortal
mas que antes de um
desfecho trágico
como que por milagre se
salva
entre magia sortilégio e
quebranto
pelo gesto carismático de
um mágico
Amada mulher fatal
o teu amor devastador
não me deu a chance de
optar
entre te querer ou não
querer
A inspiração, a arma do poeta, não tem dia e nem hora, mas momentos e relampejos rápidos. Elmar é assim, baixa a cabeça e fecha os olhos, mas quando desperta surgem palavras, ideias e poemas do fundo do coração. Elmar já nasceu poeta, pesquisador, contistas, escritor e envereda por diversos Gêneros Literários sem se abster de seus princípios e metodologias de seus poemas.
ResponderExcluirCaro amigo, acho que foi a missão principal que Deus me destinou. E sou grato a Ele por isso. Muito obrigado. Não sou <> e nem sei fazer poemas por encomenda.
ResponderExcluir*literato de premio
ResponderExcluirUm tema sempre atual: os encantos, os feitiços e os perigos deste doce e sedutor veneno. Cobrir os olhos com uma venda? Tampar os ouvidos com cera? Amarrar-se ao mastro? Ou selar todos os sentidos?
ResponderExcluirParabéns, Poeta.
Amigo Fabrício,
ResponderExcluirVocê disse tudo com maestria, beleza e muita poesia.
Elmar