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EGOCENTRISMO
Elmar Carvalho
espirrei
na réstia de luz
da janela do meu quarto
e fiz surgir um
arco-íris
arco-do-triunfo
sob o qual
napoleonicamente passei
sobre o qual caminhei
em busca do
velocino de ouro
coroado com o l’ouro
de minha própria
alquimia
Valeu, powta. Mt bom
ResponderExcluirMuito obrigado, mestre e amigo!
ResponderExcluirUm poema sem ponto ou vírgula, mas tão harmonioso que não nos deixa perder o compasso da leitura!!! 👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirMeu caro amigo e colega Édison Rogério, muito obrigado. Você é mesmo um cara bondoso e legal. Deus lhe pague!
ResponderExcluirCaso não me me falha a memória, ouvi ou li, do próprio Elmar, que ele admirava a ponte Simplicio Dias, em Parnaíba, e sambeme atentando para a curva da ponte, nasceu este poema. A curva remeteu o eu-poético ao arco-íris, que também o leva ao arco do triunfo.
ResponderExcluirWilton Porto
Houve um pequeno equívoco, por parte do estimado amigo Wilton Porto. A ponte Simplício Dias contribuiu para o meu poema A ponte na Memória. Com relação ao poema objeto do comentário, a sua gênese é a seguinte: dormi depois do almoço em um quarto bem escuro. Quando acordei, e fiquei sentado na rede, havia em frente uma réstia de luz solar. Me veio uma súbita vontade de espirrar, e espirrei exatamente no raio de luz, e isso fez surgir um pequeno arco-íris, que me fez lembrar um arco-do-triunfo, por associação de ideias. A lenda conta que na extremidade de um arco-íris existe um pote de ouro, que por sua vez me fez lembrar dos antigos alquimistas. E assim por diante. Obrigado pelo acesso e pelo comentário, amigo poeta Wilton Porto.
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