Comitiva dos acadêmicos e acompanhantes no prédio da Federação do Comércio do Piauí, no Porto das Barcas. |
Da esq./dir.: Elmar Carvalho, Fonseca Neto, Reginaldo Miranda, Plínio Macedo e Felipe Mendes. Autora da foto: Adriana Motta |
VIAGEM DA APL A PARNAÍBA
Elmar Carvalho
Seguindo o roteiro e o programa que elaborei para o Projeto
APL Itinerante, referente a Parnaíba, por solicitação da presidente Fides
Angélica de Castro Veloso Mendes Ommati, devidamente aprovados pela Diretoria,
chegamos a essa cidade por volta de uma hora da tarde do dia 19/09/2025.
Ficamos hospedados no hotel Delta, do SESC, no centro
histórico de Parnaíba, uma vez que tivemos o integral apoio do Sistema
Fecomércio, através do advogado Valdeci Cavalcante, membro de nossa Academia.
Nas visitas que fizemos, contamos com explanações do
acadêmico Valdeci Cavalcante, profundo conhecedor da história e da arquitetura
da cidade, e do historiador Jedson Martins, que recentemente publicou o belo
livro Postais da Parnahyba, do qual adquiri um exemplar. Por haver morado
muitos anos na velha urbe, também pude contribuir, vez ou outra, com algumas
informações históricas ou arquitetônicas.
Às 15 horas, fomos visitar o prédio do antigo Colégio União
Caixeiral, adquirido pelo SESC, que lhe fez uma excelente obra de restauração e
o adaptou para ser o Centro Cultural João Paulo dos Reis Velloso, dotado de um
grande acervo. O espaço presta relevantes serviços culturais em várias
manifestações artísticas — sobretudo música, teatro e literatura — e dispõe de
diversos ambientes.
Sobre essa escola e a educação parnaibana na primeira metade
do século passado, escrevi em meu trabalho Faculdade de Administração – um dos
cinco pilares da UFPI:
“Essa situação auspiciosa [o extrativismo econômico]
possibilitou que, numa época elitista e excludente no setor da Educação, a
cidade pudesse ter bons colégios, entre os quais cito o Ginásio Parnaibano,
que, no governo Chagas Rodrigues, foi estadualizado; o Ginásio São Luiz
Gonzaga, criado pela Diocese de Parnaíba; a Escola Técnica de Comércio União
Caixeiral, fundada em 28/04/1918, cujo grande e imponente prédio foi concluído
em junho de 1937 (esse edifício, após ser restaurado pela Fecomércio/SESC, sob
a presidência de Valdeci Cavalcante, foi transformado no Centro Cultural João
Paulo dos Reis Velloso – SESC Caixeiral); e o educandário confessional Colégio
Nossa Senhora de Fátima, inicialmente destinado apenas ao sexo feminino. Todos
tinham um corpo docente de alto nível e atraíam alunos de várias cidades do
Piauí e até de outros estados.”
Em seguida, visitamos a Academia Parnaibana de Letras, à qual
pertencem três membros da APL: este escriba da expedição, Alcenor Candeira
Filho e Valdeci Cavalcante. Fomos recebidos pelo secretário-geral, o escritor e
jornalista Antônio Gallas Pimentel, visto que o presidente José Luiz de
Carvalho se encontrava adoentado.
Gallas nos mostrou as dependências e o auditório Testa
Branca, além de nos fazer um breve relato de sua história e de suas atividades.
Mostrou-nos o memorial do escritor Humberto de Campos. Aliás, esse memorial e o
prédio foram adquiridos na presidência do acadêmico Antônio de Pádua Santos,
graças ao apoio do prefeito José Hamilton Furtado Castelo Branco.
Fomos, então, conhecer o centro histórico e o Porto das
Barcas. Na visita, conhecemos internamente o famoso prédio da Fecomércio, que
já foi a alfândega de Parnaíba. Essa entidade restaurou o edifício, que hoje é
um dos mais emblemáticos cartões-postais da cidade. No Museu do Mar vimos
várias embarcações de pesca, simulacros de peixes, esqueletos e aquários.
Foi-nos mostrado um grande mapa do Delta do Parnaíba, com
suas bocas, ilhas e cidades. Não resisti à tentação de perguntar se o mapa
indicava o Canal São José, tendo a guia me respondido que não. Esclareci-lhe
que esse canal encurtara a distância para Tutóia, onde existia o porto mais
importante, e tornara mais caudalosa a água do Igaraçu, permitindo que barcos e
navios de maior calado o navegassem. Acrescentei que, sem a construção desse
canal, o Igaraçu, hoje, praticamente não existiria.
Às 20 horas realizou-se a sessão solene da APL Itinerante,
com a participação da Fecomércio e da APAL. Compuseram a mesa de honra a
presidente da APL, Fides Angélica; Valdeci Cavalcante, presidente da
Fecomércio; Antônio Gallas Pimentel, representante da APAL; Maria Dilma Ponte
de Brito (membro da APAL e professora da UFDPar); Susana Silva, presidente da
Fundação Alberto Silva; e este cronista.
Susana Silva falou sobre os objetivos e atividades
desenvolvidas pela fundação que leva o nome de seu pai, o governador e senador
Alberto Silva, que também foi prefeito de Parnaíba. Disse desejar estabelecer
parcerias com a nossa APL.
Minha palestra O Centenário Almanaque da Parnaíba já se
encontra publicada na internet. Abordei sua história e seu fundador; seus
editores; seus principais colaboradores, em diferentes épocas; e sua linha
editorial. Discorri sobre seus financiadores e patrocinadores. Deixei claro
que, após a Academia Parnaibana de Letras assumir a sua publicação, a partir de
1994, ele passou a ser a revista dessa entidade literária, razão pela qual se
mantém em atividade há mais de cem anos.
Valdeci Cavalcante falou sobre o fomento que o sistema
Fecomércio (SESC/SENAC) tem dado à atividade comercial, bem como à cultura e às
mais diversas manifestações artísticas. Através de imagens projetadas, mostrou
as inúmeras obras que construiu e reformou em sua gestão, destinadas a diversas
atividades, entre as quais lazer, educação formal, capacitação profissional,
esporte, cultura e arte.
(c) Felipe Mendes |
No sábado cedo, fomos até a capela de N. S. de Monte Serrate, situada a cerca de dois quarteirões. Foi construída por Pedro Barbosa Leal, em 1711, segundo a historiadora Aldenora Mendes Moreira. No local, o professor, escritor e maçom Israel Correia proferiu uma breve palestra, na qual defendeu a possibilidade de que esse monumento religioso tivesse sido erguido por templários. Contudo, afirmou que deixaria aos historiadores a comprovação (ou não) de sua hipótese. Também vimos o sobrado Vista Alegre, onde residiu dona Auta Castelo Branco.
Seguimos para a Praça da Graça, onde visitamos as igrejas de
N. S. da Graça e de N. S. do Rosário. Ali observamos as lápides dos túmulos de
Simplício Dias da Silva e de sua filha, Carolina Tomásia Dias de Seixas e
Miranda, que teria sido assassinada por um “monstro execrando”. Esse crime se
reveste de um caráter lendário e misterioso, imerso em hipóteses algo
fantasiosas. Para alguns, ela teria sido morta por Aleixo, um escravo de 17
anos, supostamente por haver sido maltratado por ela ou em razão de uma paixão
não correspondida.
(c) Felipe Mendes |
Outros historiadores, porém, levantam a hipótese de que o assassino poderia ter sido seu próprio marido, o capitão José Francisco de Miranda, “em quem pairava a suspeita de ser o mandante do assassinato ou o próprio assassino do seu irmão, o tenente-coronel Antônio Raimundo Dias de Seixas e Silva”, nas palavras do escritor Adrião José Neto. Entre as naves vetustas da velha matriz, ou catedral, ainda parece assomar o vulto do opulento fidalgo.
No logradouro encontram-se ainda o Monumento ao 19 de Outubro
e a grande estátua de Simplício Dias da Silva, mandada erigir por Valdeci
Cavalcante. Ali também está a Banca do Louro, que foi homenageado pela APL, por
proposição de Zózimo Tavares, pelos relevantes serviços prestados à literatura
piauiense. Nessa praça morei por vários anos, no apartamento dos Correios.
Em certa noite remota, quando presidente do Diretório
Acadêmico 3 de Março, no apogeu de minha juventude e ilusão, proferi um
discurso por ocasião do retorno de Chagas Rodrigues à política. Entre outras
figuras ilustres do MDB nacional e piauiense, encontravam-se naquele coreto da
Praça da Graça — que nos serviu de palanque — Ulisses Guimarães, Franco
Montoro, Miguel Arraes, Almino Afonso, Celso Barros Coelho, João Mendes
Nepomuceno e o próprio ex-governador Chagas Rodrigues. Várias dessas
personalidades proeminentes referiram-se a trechos de minha fala. E eu, tomado
por entusiasmo juvenil, me senti um verdadeiro Demóstenes ou Cícero.
A seguir, fomos visitar a Praça Santo Antônio. Chamei a
atenção para as belas edificações em seu entorno, sobretudo os sobrados,
palacetes e casarões solarengos. Entre eles, ainda podíamos ver o palacete em
que morou o Dr. Cândido de Almeida Athayde, que foi escritor, médico e diretor
da Santa Casa de Misericórdia, um dos fundadores e diretores da Faculdade de
Administração, prefeito de Parnaíba e vice-governador do Piauí. Fui seu aluno
no curso de Administração de Empresas.
Ainda existem as casas dos proeminentes e saudosos advogados
Assis Cajubá de Brito e Carlos Teixeira, dos quais também fui aluno no Campus
Ministro Reis Velloso – UFPI, que foi o embrião, por desmembramento, da
Universidade Federal Delta do Parnaíba.
Já não existem os casarões em que funcionaram a Rádio
Educadora e a pensão de dona Judite. Nessa hospedaria, em 1975, meu pai me
levou a conhecer o seu primo Joaquim Furtado de Carvalho, professor da
Caixeiral, por intermédio de quem, em 1976, foi publicado o meu primeiro texto
no Almanaque da Parnaíba, o soneto Pedra do Sal. Deslumbrei-me, na época, com a
beleza da Praça Santo Antônio, com seus densos, copados e enormes oitizeiros,
que lhe davam uma compacta sombra verdoenga. Era ali, nos anos 1970, que as
moças em flor de Parnaíba ostentavam sua jovem e esplêndida beleza.
Estivemos no jardim do Cajueiro de Humberto de Campos. Umas
lápides de mármore contam, de forma sucinta, a sua história, inclusive através
de pequenos trechos de suas Memórias, que li e reli em minha juventude.
Outrora, algumas pessoas levavam como lembrança — ou mesmo relíquia — uma folha
desse cajueiro.
No final dos anos 1970, em visita à casa do Gallas,
manifestei-lhe o desejo de adquirir o livro Memórias, que já lera por
empréstimo feito pelo poeta Alcenor Candeira Filho, meu amigo há quase 50 anos.
Num rasgo de generosidade, que julguei ter sido por impulso, Gallas me ofertou
uma coleção quase completa das obras de Humberto de Campos. Disse que era uma
coleção preciosa e que, por isso, não poderia aceitar. Ele, então, de maneira
decidida, me compeliu a recebê-la, ao afirmar: “Se você não quiser, irei doá-la
a outra pessoa”.
Seguimos, depois, para as imediações do Centro Cívico, do
Colégio das Irmãs e da Igreja de Santo Antônio. O Centro Cívico foi idealizado
e construído pelo Dr. Lauro Correia, quando era prefeito de Parnaíba, e
projetado pelo arquiteto Régis Couto. Tive a honra de ser aluno de Lauro,
quando ele era diretor do Campus Ministro Reis Velloso e presidente da FIEPI.
Ingressei na APAL em 1994, quando ele era o seu presidente.
O Colégio N. S. das Graças está instalado em um lindo e
imponente prédio, sendo considerado um dos melhores educandários de Parnaíba. A
Igreja de Santo Antônio faz parte de seu patrimônio. É uma linda construção,
verdadeira obra de arte da arquitetura parnaibana. Nela celebrava missa o
monsenhor Antônio Sampaio, que morava perto, com suas irmãs. Poeta e
compositor, foi meu professor no referido curso de Administração de Empresas,
além de meu antecessor na APAL e na APL. Era considerado o maior orador sacro
de Parnaíba.
Os expedicionários da APL deram por encerrado o périplo
turístico e cultural. Porém, quatro acadêmicos me perguntaram se eu poderia
guiá-los numa rápida visita ao túmulo da poetisa Luíza Amélia. Assenti, com
prazer, a essa solicitação.
Túmulo da poetisa Luíza Amélia (c) Felipe Mendes |
Por uma questão de logística, o motorista resolveu parar na parte de trás do velho Cemitério da Igualdade. Ao adentrarmos, apontei para um determinado ponto e disse aos confrades que ali se encontrava o túmulo de minha irmã Josélia, falecida aos 15 anos, no apogeu de sua beleza, graça e simpatia contagiante. Nele, meu pai mandou afixar uma placa com sua fotografia de adolescente, sob a qual se liam estes imortais versos do poeta Da Costa e Silva: “Saudade! Asa de dor do pensamento!”
Ao recordar esses versos, que servem de epitáfio a minha
irmã, não posso deixar de me lembrar do belo dístico que outrora existia na
entrada do Cemitério da Igualdade, de nome tão bem-posto, da autoria do célebre
escritor parnaibano Berilo Neves: “Dos mortais aos que morreram”, que deve
servir-nos de advertência e convite à prática da humildade.
Quase no meio do cemitério, contíguo à alameda principal que
percorríamos, mostrei o túmulo de um amigo meu, de nome Alcenor França. Fiz
referência ao nosso colega Alcenor Candeira Filho e a seu pai, que ali
repousava.
Em seguida, avistei o túmulo da poetisa Luíza Amélia de
Queiroz Brandão e para lá nos dirigimos. Conheci esse mausoléu no final da
década de 1970, quando ouvi sua história quase lendária da boca do poeta
Fonseca Mendes. Em tempos mais recentes, em companhia do poeta Claucio
Ciarlini, vi-o em situação precária, quase a ruir ou desabar. Para resumir,
direi que levei essa informação ao confrade Valdeci Cavalcante, que, sem
delongas, mandou restaurá-lo.
(c) Felipe Mendes |
A respeito desse túmulo, já tive ocasião de registrar:
“Na segunda metade da década de 70, talvez em 1977 ou 1978,
fiz parte de uma agremiação literária fundada, nessa época, pelo poeta e
jornalista Fonseca Mendes. Em nossas reuniões ele se referia a figuras
proeminentes da literatura parnaibana. Numa dessas vezes, enfocou a vida e a
obra da poetisa Luíza Amélia de Queiroz Brandão, dando destaque especial ao
fato de que ela pedira, num de seus poemas, para ser sepultada à sombra de uma
gameleira.
Enterrada no Cemitério da Igualdade, o seu pedido não pôde
ser atendido. Contudo, tempos depois, de forma para mim misteriosa, uma
gameleira rebentou de dentro de seu túmulo, em circunstâncias que desconheço.
Tornou-se uma magnífica árvore, de verde vivo, reverberante e de copa
exuberante. É uma encantadora gameleira, que dá sombra e beleza ao jazigo da
poetisa.”
A poucos metros do túmulo da poetisa, encontra-se o do
professor Amstein, um dos meus PoeMitos da Parnaíba, que, na verdade, é uma
réplica do túmulo de Napoleão Bonaparte, nos Invalides, em Paris. Foi
idealizado pelo professor Lima Couto, que nutria grande admiração por Amstein.
Sobre Amstein, já disse:
“Através do Dr. Lauro
Correia, diretor do Campus e meu professor no curso de Administração de
Empresas, e que foi seu aluno na segunda metade da década de 1930, tomei
conhecimento de outros fatos de sua vida, inclusive de que ele morou na Ilha
Grande de Santa Isabel, na mesma casa, por sinal, em que nascera Evandro Lins e
Silva, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Portanto, eu sabia que Amstein, engenheiro suíço, de porte
avantajado, de vastos e bastos bigode e barba ruivos, era um tipo bonachão, um
grande contador de histórias e fatos anedóticos, em que a fantasia parecia se
misturar com a verdade, em que a ficção se mesclava a fatos reais. Tive certeza
disso quando li o capítulo O professor Amstein, do livro Tomei um ita no Norte,
de Renato Castelo Branco, com quem, em minha juventude, cheguei a me
corresponder por cartas. Dessa obra memorialística extraio os seguintes
trechos:
‘... Mas ele era bom e todos gostávamos dele. Não como um
professor, a quem se respeita, mas como um colega maior e mais velho,
barulhento, inconsequente e brincalhão. // ... Suas histórias, geralmente
episódios de sua vida, eram ricas, férteis, cheias de pitoresco e de surpresas.
Sentia-se que refletiam a verdade. Mas não apenas a verdade. A parte verdadeira
as tornava plausíveis. Mas sentíamos que estávamos sendo mistificados, que
Amstein enriquecia suas aventuras, que inventava, que acrescentava fatos, acontecimentos,
detalhes imaginários. // Onde terminava a verdade e começava a fantasia?’”
Fomos ao vetusto campo-santo eu, Plínio Macedo, Felipe
Mendes, Reginaldo Miranda e Fonseca Neto. O confrade Felipe Mendes, com a
maestria de sempre, fez belas e esmeradas fotografias desse périplo em
homenagem à poetisa Luíza Amélia. Tentou fazer uma selfie, mas terminou optando
por pedir à jovem senhora Adriana Motta que fotografasse o grupo. Ela fez um
belo retrato, que, na verdade, é um verdadeiro documento.
Em seguida, retornamos ao hotel, para depois seguirmos viagem de volta a Teresina. Durante o percurso, entretive uma longa e interessante palestra com os historiadores Fonseca Neto e Reginaldo Miranda. Mas essas narrativas já seriam outra e longa história. Seriam, como se diz, “outros quinhentos”.
Preciso e precioso relato, confrade Elmar Carvalho
ResponderExcluirE a Casa de Humberto de Campos?
ResponderExcluirA academia fará algo? Ou ficará como sempre: "Parnaíba já teve..."
Aliás encontraram outro patrimônio como aquisição. Nossa história será sempre Triste e Incompleta...
Meu nobre amigo Elma seu texto fazendo alusão a prédios e áreas públicas como por exemplo a praça de santo Antônio, onde também brinquei muito na sombra dos oitizeiro, isto nos anos de 1956/1961, lembro-me do prédio da rádio educadora e da pensão de dona Judite, do colégio das irmãs.
ResponderExcluirNós morávamos em uma casa na vila quentinha, que ficará a duas quadras da praça santo Antônio, então lá era o ponto de encontro dos colegas de escola.
Estudei no colégio Parnaíba o que ficava na rua grande.
Lembranças maravilhosas.
Receba um tríplice abraço.
Do amigo José Luiz do vale.
Excelente e minuciosa crônica dos expedicionários da APL a Parnaíba. O autor escreve com detalhes a viagem, tal qual Pero Vaz de Caminha na expedição de Cabral, em 1500. Parabéns, Dr. Elmar Carvalho.
ResponderExcluirFantástico, imortal Elmar Carvalho. A Parnaíba é merecedora da preocupação de todos que lidam com a cultura no Piauí. A APL foi longe nessa visita itinerante, que bom! Você é um mestre e discorreu de forma cristalina sobre os principais pontos e monumentos históricos visitados. Parabéns a todos os participantes, assim se avança a cultura piauiense.
ResponderExcluirElmar Carvalho
ExcluirMuito obrigado, nobre amigo, por suas pertinentes e belas palavras.
Excelente o seu depoimento, caro amigo José Luiz. Forte abraço.
ResponderExcluirElmar Carvalho
Que belo momento, a Academia Piauiense de Letras estar presente nas comemorações e apoio às outras Academias, mostrando sua valorização e da cultura em eventos capitaneados pelos produtores e incentivadores da Cultura de nossa gente. Como é bom sermos gratos pelo reconhecimento daquilo que fazemos por amor, que é incentivar à produção literária. Cultura se faz com dedicação e amor.
ResponderExcluirJosé Maria Carvalho
Muito obrigado, amigo José Maria.
ResponderExcluirMuita riqueza histórica e cultural Parnaiba
ResponderExcluirParnaíba é memória, vida e encantos❤️
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