sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ANTOLOGIA DO NETTO (*)


AMÉLIA BEVILÁQUA

Amélia Carolina de Freitas Beviláqua nasceu na fazenda Formosa,em Jerumenha, no Piauí, no dia 7 de agosto de 1860, filha do Desembargador José Manuel de Freitas e de D. Teresa Carolina da Silva
Freitas. Amélia teve nove irmãos. Deixou a terra natal ainda criança, indo morar em São Luís (MA), onde o pai era juiz de direito e posteriormente presidente da província. Ali passou parte da infância e também iniciou sua educação, concluindo-a em Pernambuco. Amélia casou-se com o jurista Clóvis Beviláqua no dia cinco de maio de 1883.
Morou, inicialmente, em Alcântara, cidade onde seu esposo assumiu a promotoria pública. No ano seguinte, após o casamento,o casal mudou-se para Recife. Em 1906, o casal Clóvis e Amélia Beviláqua passou a morar no Rio de Janeiro, local em que a escritora faleceu, em 17 de novembro de 1946. Eles tiveram quatro filhas. Amélia Beviláqua iniciou cedo sua vida literária, quando estudante em São Luís. Colaborou com o jornal do colégio, publicando contos e poesias. Em 1889, publicou trabalhos em jornais de Recife e na Revista do Brasil de São Paulo. Atuou, também, como redatora oficial da revista Lyrio, de Recife, em 1902. Foi ocupante da cadeira 23 da Academia Piauiense de Letras e patrona da cadeira 48 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno-Ceará. De sua obra, constam crônicas, contos e poesias e romances – todos eles publicados em diversos jornais e revistas do país.
(*) Charge e texto de João de Deus Netto.

2 comentários:

  1. Caro poeta,
    Quero aqui expressar a admiração que passei a desenvolver pela Academia de Letras (seja ela estadual ou nacional). Durante muito tempo eu não entendia por que os ocupantes de suas cadeiras eram chamados de imortais (e posso até estar entendendo errado), mas percebo que tal característica denota que aquele vulto deixou sua marca registrada, se chegou a tanto é porque, de fato, contribuiu reconhecidamente para o desenvolvimento cultural de sua nação.
    Não sei se já é assim, mas a "imortalidade" bem que poderia ser estendida a vultos marcantes de outras áreas do conhecimento!
    A propósito, se não for abuso da minha parte, o amigo poderia relatar para mim um pouco da dinâmica das ações desenvolvidas pela Academia?

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  2. Eu visitei Alcântara e o guia turístico nos mostrou inclusive o casarão onde morou o então promotor Clovis Bevilaqua. Na Wikipedia me parece que não achei nada da passagem dele por Alcântara, mas no seu blog ficou confirmado que ele viveu e atuou como Promotor de Justiça naquela cidade. Gosto de história e devo inclusive colocar alguma matéria sobre o passeio que fiz por Natal e São Luis no meu blog de cultura e lazer (do meu jeito). www.orlandolisboa.blogspot.com.br Grande abraço

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