SERRA AZUL DE SANTO ANTÔNIO DO SURUBIM
Elmar Carvalho
Diz-se que se montanha não vai até Maomé, Maomé vai à montanha. Não podendo eu ir até ela, trouxe a Serra Azul encantada até mim, através das lentes poderosas de um binóculo. Através da imaginação, percorri as veredas de mocó, desbravei suas furnas, escalei os paredões de arenito, contornei as macambiras, colhi araticuns e coroatás, procurei as boticas de ouro dos jesuítas, finquei uma bandeira no seu cume... E me cansei de tão exaustivas atividades.
Poeta El-mar a sua descrição-visão da serra azul lembra-me duma poesia que construí também quando avistei uma serra quando da minha viagem de Teresina a S. Paulo. Apesar dessa formação rochosa não fazer parte de minhas recordações infantis e também não fazer parte de meus conhecimentos geográficos, de alguma alguma forma me sensibilizou a ponto de me enebriar e fustigado pela visão, acabei por declamar umas palavras-homenagem a citada serra. Esta serra está dentro do território goiano e ficou assim descrita nessa poesia:
ResponderExcluirCena II
nos céus de Goiás
serras despontam
como se quisessem pentear nuvens
poucos cabelos
em suas corcovas
em meio à sua calvície
só árvores
ralas e reles
entre colinas verdes
o contraste de inúmeras
colunas brancas
o Nelore em seus rebanhos
é que marca
o dia-a-dia dos pastos
Alvorada do Norte - GO, 29.12.2006.
Valter Lima Alves
Poeta, estou numa fase de repetição de palavras nos comentários que começa até a desconfiar que não tenho mais o controle de meus dedos..
ResponderExcluirPuxa vida! isto tem me deixado nervoso!
Estou parecendo até gago: quan-quan- quando, ser-serr-serra...
Poeta, favor desconsiderar os replays de palavras lavras lavras. Vou acabar fazendo os comentários num editor de texto e só depois de lê-los é que transcrevo..
bye, bye...
Mestre Walter, a solução que você pensou com certeza resolverá a "gagueira" digital.
ResponderExcluircerteza.... que achou da poesia sobre visão da serra goiana??
ResponderExcluirMuito boa, Mestre! É uma espécie de oração de um panteísta.
ResponderExcluirMestre quando puder me envie Noturno de Oeiras... Esse Noturno seu mesmo de dia não tenho em meus alfarrábios...
ResponderExcluirPS: vou enviar algum material a vc, então vc me envia o Noturno de volta, reciprocidade, né...???
tive até procurando esses dias um material que comecei a fazer sobre Sete Cidades, sendo uma espécie de cópia II do seu livro, página a página. Estava reescrevendo os poemitos das sete Cidades. Este trabalho comecei a fazer no ano de 2005 e acho que acabei deixando por Teresina. Queria retomar agora.
abraço.
Estou curioso para ver esse seu novo empreendimento literário. Logo que receba a sua correspondência, mandarei o expresso Noturno de Oeiras.
ResponderExcluirencaminho amanhã correspondência. veja poesia intitulada 0904 que está junto e veja se já tem.
ResponderExcluirCaro Poeta El-Mar: postei hoje a correspondência pra vc. caso queira ganhar tempo pra enviar o Noturno mais rápido te passo endereço via e-mail. Queira consultá-lo hoje. Enquanto isso, chegou um envelope ontem logo ao cair da noite, tratava-se de um livro enviado pelo amigo e conterrâneo J. Pinto, que de filhote de galinha não tem nada. Cujo " Contos de uma aula no vermelho" estou a deglutir.
ResponderExcluiraté mais.