Espaço livre
Ednólia Fontenele (1960)
Na poesia
não há espaço
para coisas
pequenas, fugazes.
Falemos pois
da fome do povo,
da miséria do trabalhador,
das injustiças,
das dificuldades dos menos
favorecidos.
Falemos da lama verde
que enche os olhos e bolsos
daquela gente de lá.
Na poesia
não há espaço
para coisas pequenas,
amores mesquinhos.
Falemos pois
dos homens que
cultivam espinhos,
escondem loucuras,
roubam sonhos,
colhem sangue
de toda gente!
Edinólia Fontenele, parabéns pelo poema, atual, real e toca na sensibildade do leitor. Vamos fazer reflexão sobre o tema.
ResponderExcluirUm abraço
José Itamar Abreu Costa
Cardiologista