terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

ANIVERSÁRIO DO HOMEM MAIS VELHO DE AMARANTE – 108 ANOS


ANIVERSÁRIO DO HOMEM MAIS VELHO DE AMARANTE – 108 ANOS

Luís Alberto Soares (Bebeto)

       HOJE (02) é o aniversário do homem mais velho de Amarante. Trata-se de JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS, mais conhecido por LUIZ BEZERRA, nasceu no dia 02-02- 1908 em Angical do Piauí e há mais de 90 anos residindo em Amarante, onde morou por longos anos nas comunidades Poço D’anta e Bonito há poucos km do Centro. Passou uns três anos com seu filho, Francisco, o popular Tutê, em Brasília (DF). Atualmente morando no bairro Balão (Amarante) ao lado de sua neta, Maria Francisca da Costa e Silva, sua procuradora.

         O Senhor LUIZ BEZERRA ainda se dispõe de muita lucidez e vigor físico impressionante; visão razoável e boa audição. Gosta de passear, da música, assistir televisão, ouvir rádio e de saboreia umas cachaças. Caminha constantemente pela cidade e, às vezes, sozinho para tratar de negócio e, ainda anda de motocicleta como carona. Sua Neta, Maria, diz que nas andanças de seu avô, teme motociclistas irresponsáveis. Quem o conhece sabe, o secular LUÍS BEZERRA trata-se ainda de uma pessoa distinta e comunicativa.

       LUIZ BEZERRA trabalhou longos anos na agricultura, onde se aposentou. Ele conta detalhadamente vários acontecimentos históricos de Amarante e do Brasil. Casou-se com Maria do Nascimento Santos, falecida há longos anos. Do matrimônio, quatro filhos: Neusa, Orlinda, Francisco (Tutê) e Antonio (falecido). Formando vários netos, bisnetos e tetranetos.

                Vale esclarecer que o Senhor LUIZ BEZERRA foi passar uns dias na casa de um de seus irmãos em Presidente Dutra – Maranhão.   

Um comentário:

  1. Caro Bebeto:

    V. sempre trazendo informações histórico-sociais da querida Amarante.
    No artigo seu que ora leio vê-se o quanto vai V. vasculhando aqui e ali informes pertinentes à cultura da cidade de Amarante.
    Agora, nos brinda com esse relato de um filho da terra, centenário em vida.
    Luiz Bezerra, ancião que não parece sê-lo, visto que ainda mantém vigor proporcional à sua longevidade. Que Deus a prolongue nessas condições favoráveis.
    Ele só é mais velho do que meu pai por três anos. Meu pai tinha idade de ser meu avô. Meu pai, filho ilustre de Amarante, aí sepultado, é de 1905.
    Fico invejando a visão ainda boa desse homem longevo que se comporta socialmente como um "jovem" normal e, o que me comoveu mais, segundo V. o define, ele é pessoa comunicativa, afável.
    Que bom que Amarante, de onde saí com três anos, ainda pode contar com esse patrimônio humano.
    Me dá vontade de penetrar-lhe no mundo interior e repassar o passado, as muitas décadas do que viu, do que sentiu, do que amou, do que não gostou nesses anos todos. Me faço, então, uma pergunta: será que viu, ainda que por poucas vezes, o meu pai ainda jovem professor daí, os meus parentes, andando pelas ruas antigas da venerável Amarante entre o céu e a terra, para lembrar seu bardo-mor?
    Bastaria um anozinho qualquer pontuado no mapa da memória para que eu lobrigasse algumas cenas da minha família quando morava em Amarante. Quanta coisa boa viria, quanta coisa boa me me enterneceria! Basta de saudades - sentimento humano tão caro ao povo da Galícia - berço da saudade.
    V. no contou um história de vida em palavras concisas, diretas, o máximo no mínimo. Belo relato, Bebeto!

    Um abraço cordial do

    Cuunha e Silva Filho

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