Clarice
Nelson Nunes (1954)
Clara mente a se alimentar do plasma.
Plástica sensação a vibrar-me o corpo.
Paralelo traçado entre o perfeito e o sublime.
Cada palavra composta no fluxo do instante-já.
Entre mentes sobressai a ponta da estrela
a brilhar em girassóis da terra distante.
Sangue sangue sugo tinto vinho verde musgo
da veia aberta de teu coração de riso russo.
Ferido feliz perto do coração selvagem,
desperto na noite de um sonho acredoce.
E do parto sofrido das entranhas do tempo
parto pungido na direção de tua
claridade.
Fonte: site Jornal de Poesia
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