| Homero Castelo Branco colocou Amarante dentro de minha casa, através de uma linda pintura a óleo — da
autoria de Abinabel Cunha, de nome artístico Di Kuka |
DISCURSO DE RECEPÇÃO AO PROFESSOR MARCELINO (*)
Elmar Carvalho
Nesta noite festiva e de gala da Literatura Piauiense, a
Academia Piauiense de Letras se regozija ao receber o ilustre professor
universitário da UFPI Marcelino Leal Barroso de Carvalho, mestre de excelsas
virtudes e saber.
O novo acadêmico ocupará a cadeira nº 13, que tem como
patrono Joaquim Ribeiro Gonçalves, nascido em Regeneração, em 1855, e falecido
no Rio de Janeiro, em 1919. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife. Foi
vice-governador do Piauí e senador da República.
O primeiro ocupante dessa cadeira foi o médico, professor e
político Antônio Ribeiro Gonçalves (1877–1928), seu conterrâneo, cujo nome foi
dado ao município de Ribeiro Gonçalves, de cuja comarca fui juiz de Direito nos
primeiros anos do século XXI. Do fórum, algumas vezes, contemplava as encostas
do morro, um lindo e sanguíneo flamboaiã e um imenso pé de angico-branco, no
qual faziam a sesta vários urubus, embrulhados em sua casaca negra. Mais
adiante, ficava a praça da matriz, entre a qual e um íngreme morro corria,
bucólico, profundo e moroso, o Velho Monge da imagem dacostiana.
Gonçalo de Castro Cavalcanti (1882–1949) foi o segundo
titular da cadeira. Nascido e falecido em Teresina, foi professor, promotor de
Justiça, juiz de Direito e membro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
Conciliou a exatidão da matemática e da física com a subjetividade e emoção da
oratória e das humanidades.
Depois, ocupou essa cadeira a figura emblemática e
carismática do médico psiquiatra Clidenor de Freitas Santos (1913–2000),
idealizador e fundador do célebre sanatório Meduna, que revolucionou a
psiquiatria de nosso estado ao adotar novas modalidades de tratamento e ao
afogar nas águas do Parnaíba as desumanas correntes então ainda usadas.
Sobre Clidenor, já tive a oportunidade de dizer:
“O nome Meduna foi dado em homenagem a um grande psiquiatra
francês. O sanatório é uma bela construção, com seus pavilhões brancos, seus
alpendres, seus corredores. Fica no centro de um aprazível bosque. Até parece
uma aldeia, onde ainda alvejam a casa senhoril e a capelinha branca, sobre
suave colina, que compõem o aspecto bucólico do conjunto. Foi uma obra
audaciosa para a época — e mesmo nos dias de hoje ainda seria.
Clidenor, quando o conheci, era um velho de boa estatura,
ereto, empinado, elegante, inclusive no modo como se vestia. Usava uma velha
Mercedes, em perfeito estado, tão elegante quanto ele. Admirava música erudita,
sobretudo Mozart, Bach e Beethoven. Fez seus filhos ouvirem esses grandes
compositores, para lhes incutir, desde cedo, o gosto por essa divina arte.
Ele, que foi quixotesco no bom sentido da palavra, ergueu uma
belíssima estátua do cavaleiro da triste figura nos portais de sua realização
máxima, o sanatório Meduna, que, agora, lamentavelmente, será desativado. Mas
Dom Quixote, a cavalgar o Rocinante, com sua lança e seu escudo, talvez consiga
defender essa obra meritória, que relevantes serviços prestou ao Estado.”
Do hospital Meduna pouca coisa restou. Sua memória, contudo,
ficará indelével na história da medicina piauiense. Clidenor teve sempre ao seu
lado, como administrador, incentivador e amigo, o irmão — também psiquiatra —
Wilson Freitas Santos.
Seu antecessor imediato foi Pedro da Silva Ribeiro, nascido
em Guadalupe, em 1930, e falecido em Brasília, em 2025. Ocupou importante cargo
no Tribunal de Contas da União, após ter exercido relevantes funções públicas
no Estado do Piauí, entre as quais a de diretor do Colégio Eurípides de Aguiar.
Com vocação incontrastável para a literatura, foi, sobretudo,
cronista, contista e romancista. Destacou-se com os romances Vento Geral e A
Divisa, nos quais narra aspectos interessantes e pitorescos do Piauí, mormente
das pequenas cidades interioranas, com as suas singularidades e intrincadas
intrigas políticas.
Nosso confrade Wilson Carvalho Gonçalves, meu particular e
saudoso amigo, em seu notável livro Antologia da Academia Piauiense de Letras,
transcreve o seguinte trecho do poeta e escritor H. Dobal, comentando Vento
Geral, de Pedro da Silva Ribeiro:
“(...) Mas, sobretudo, existem as paixões que vão construindo
a vida, a malha fina com que um pequeno mundo se tece e se transforma; tudo
isso é bem recontado por Pedro Ribeiro, que mistura lembrança e imaginação numa
forma tão viva e natural que põe em dúvida o seu gênero literário: será ficção
ou memória? Será que temos de reescrever este livro e dar-lhe outro título:
Aventuras de Pedro Belas-Artes no Vale do Engano?”
Posso dizer que tive a satisfação de conviver com ele na Casa
de Lucídio Freitas. Embora residindo em Brasília, passava temporadas no Piauí,
mormente em Teresina, quando frequentava nossa Academia com notável
assiduidade, não obstante já em idade provecta. Em suas falas, discorria sobre
temas instigantes, ilustrando-as com metáforas e histórias — quase parábolas —
que denotavam seu talento de narrador e memorialista.
Dessa forma, posso afirmar que seus antecessores são — todos
— ligados e bem ligados ao rio Parnaíba, assim como ele.
Marcelino Leal Barroso de Carvalho nasceu em 6 de abril de
1953, na linda e bucólica Amarante, quase uma deslumbrante pintura
impressionista, que nos encanta por sua beleza exuberante. É quase uma ilha,
emoldurada e ornada pelos rios Parnaíba, Canindé e Mulato — e pelas fraldas
azuis das serras dacostianas. Seus saudosos e amantíssimos pais foram
Melquíades Barroso de Carvalho e Maria de Lourdes Pereira Leal de Carvalho.
Sobre a adamantina beleza amarantina, não posso deixar de
citar estes versos do excelso bardo Antônio Francisco da Costa e Silva, o nosso
poeta maior e melhor:
“Ao longe, um panorama se descerra
Sob o límpido céu, ao sol radiante:
Entre os rios, as árvores e a serra,
Branqueja a casaria de Amarante.”
(Sob outros céus)
E estes outros, não menos belos:
“A minha terra é um céu, se há um céu sobre a terra;
É um céu sobre outro céu tão límpido e tão brando,
Que eterno sonho azul parece estar sonhando...”
(Amarante)
Em diferentes ocasiões — quando presidi a União Brasileira de
Escritores do Piauí, quando exerci o cargo de juiz de Direito em Regeneração e,
também, nesta tribuna — porfiei para que se trouxesse uma pequena parte dos
restos mortais do poeta, a fim de ser encerrada num mausoléu-memorial em sua
cidade natal, de modo a atender o pedido versificado do próprio Da Costa e
Silva:
“Terra para se amar com o grande amor que eu tenho!
Terra onde tive o berço e de onde espero ainda
Sete palmos de gleba e os dois braços de um lenho!”
(Amarante)
Fui vencido nessa luta, que se revelou inglória. As
autoridades governamentais e culturais nunca lhe deram a menor importância, de
modo que este cavaleiro andante démodé ensarilhou suas armas.
Não irei listar todos os altos títulos e cargos de nosso
neófito imortal, uma vez que são muitos. Elencarei, todavia, os principais:
É graduado em Direito e Filosofia (UFPI). Especialista em
Bioética e Direitos Humanos, pelo Instituto Camillo Filho, do qual foi
sócio-fundador - juntamente com Charles Camillo Carvalho da Silveira e Átila
Freitas Lira –, professor, diretor acadêmico e diretor-geral. Na Universidade
Federal do Piauí, foi professor, coordenador do curso de Direito, chefe do
Departamento de Ciências Jurídicas, diretor do Centro de Ciências Humanas e
Letras, pró-reitor de Extensão e assessor especial do reitor. Foi ainda conselheiro
federal da OAB.
Presidiu a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC)
e atualmente preside a Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante
(ALEAMA). Foi auditor-fiscal da Fazenda Estadual e procurador-geral do
Município de Teresina. É membro de várias entidades culturais. Tive a honra de
tê-lo como brilhante e dedicado conselheiro, no tempo em que fui presidente do
Conselho Editorial da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
Mas, para gáudio e honra minha, foi, sobretudo, meu mestre na
Universidade Federal do Piauí, nos tempos em que lá pontificavam notáveis
lentes, como Celso Barros Coelho, Wilson Andrade Brandão, Balduíno Barbosa de
Deus, José de Ribamar Freitas, Paulo Freitas, Manfredi Mendes de Cerqueira,
José Lopes dos Santos, Fides Angélica de Castro Veloso Mendes Ommati, Adélman
Barros Villa, Charles da Silveira, mais tarde operoso reitor da UFPI, Valdeci
Cavalcante, Geraldo Majella Carvalho, Benjamim do Rego Monteiro Neto e
Rosmarino do Rego Monteiro — este último decorava o nome completo dos alunos,
associando o seu biótipo a uma determinada ave. Muitos desses mestres se tornaram
membros deste sodalício.
Como homenagem e evocação ao velho latinista e erudito, quero
relatar um episódio anedótico de que fomos protagonistas eu e o professor
Ribamar Freitas.
Certa noite, em meados dos anos oitenta, adentrei a sala de
aula um pouco atrasado, quando ele dissertava sobre a importância de se lerem
os clássicos, que se quedavam em completo esquecimento. De forma retórica e
enfática, perguntou:
— “Quem, quem de vocês sabe quem foi Adamastor?”
Ainda no movimento de me sentar, levantei o braço direito e
respondi:
— “Adamastor era um gigante de Os Lusíadas, do poeta épico
Luís Vaz de Camões, que bradou contra a ousadia portuguesa:
Antes em vossas naus vereis cada ano,
Se é verdade o que meu juízo alcança,
Naufrágios, perdições de toda sorte,
Que o menor mal de todos seja a morte.”
O mestre ficou feliz e admirado com a minha resposta, porém
creio que tenha ficado algo contrafeito por eu haver destruído o mote de sua
peroração. Certamente, hoje, muitos responderiam: “É Adamastor Pitaco, palhaço
televisivo.”
Peço licença ao professor Marcelino para uma outra breve
evocação — desta feita, ao mestre Balduíno Barbosa de Deus, através de uma
história que poderá servir aos que pretendem exercer o magistério.
Balduíno estava prestes a assumir o cargo de secretário de
Estado da Educação quando foi abordado por nosso confrade Carlos Evandro
Martins Eulálio, grande crítico de literatura e latinista, que lhe pediu
conselho sobre a melhor metodologia para lecionar a disciplina Literatura
Brasileira. O mestre, com seu humor característico, respondeu:
— “Difícil não é preparar aula, mas dar aula sem preparar.”
Contei esse fato para dizer que Marcelino era um professor
estudioso, competente e preparado — e suponho que fosse competente e preparado
exatamente porque preparava suas aulas; e de vasto conhecimento jurídico,
porque era estudioso.
Amigo dos seus alunos, cordato, tinha deles o respeito porque
sabia exercer sua autoridade de mestre sem autoritarismo e sem excesso de
exação. Com isso, mantinha a ordem com democracia e cordialidade. Nunca ouvi
nenhum comentário que pudesse macular o brilho de seu desempenho e o exercício
da cátedra, tampouco de suas funções de coordenação e chefia. Portanto, sua
carreira na UFPI foi brilhante e merecedora das maiores louvações.
Após a aposentadoria, Marcelino passou a trabalhar ainda
mais, e com muito maior afinco, nas áreas culturais. Nessas atividades gasta
tempo, esforço e cabedais.
Integra a Associação de Amigos da Orquestra Sinfônica de
Teresina. Reativou a Festa do Divino em Amarante, que de 1940 a 1984 teve a
liderança de sua tia Josefa Pereira de Araújo (Mãe Dedé). Adquiriu um casarão
solarengo na bela avenida Desembargador Amaral e nele instalou o Museu do
Divino, por ele fundado, com belas peças sacras de escultura, talhas e
pinturas, além de oratórios e retábulos.
Tem o gosto de diversas — senão de todas — as manifestações
artísticas, sobretudo artes plásticas, música e literatura.
Na literatura, escreveu pequenos ensaios e artigos publicados
em diversos periódicos, entre os quais as revistas Direito Hoje e Scientia et
Spes, do ICF.
Desde muito jovem primou por escrever com correção, cultor e
estudioso da Língua Portuguesa, a “última flor do Lácio, inculta e bela”, no
dizer de Olavo Bilac. Sua linguagem é sempre escorreita, castiça, límpida,
fluente como um manso regato, sem catadupas e corredeiras, e sem as pirotecnias
verbais de um Vieira. Antes, mais se assemelha ao estilo clássico de um Pe.
Bernardes ou de um Machado de Assis, pela precisão, clareza e objetividade, sem
desnecessários preciosismos ou inversões frasais. Prima sempre pela correção
gramatical e ortográfica; nisso é rigoroso e não faz concessões.
Foi com esse estilo e com essas virtudes de linguagem que ele
vinha escrevendo, há alguns anos, em meticuloso e detalhista trabalho de
pesquisa, o notável livro A Igreja Matriz de Amarante, que publicou no corrente
ano. Demonstra nele profundo conhecimento arquitetônico, urbanístico e
paisagístico, bem como da história da cidade.
Traça um notável panorama da memória histórica e geopolítica
da encantadora e ainda bucólica urbe. Desvenda os antecedentes da criação da
vila e da freguesia de Amarante e relata episódios e fatos pouco conhecidos de
sua história e desenvolvimento urbanístico.
Discorre com segurança sobre a história da igreja desde seus
primórdios, revelando impressionante conhecimento de sua arquitetura e
decoração. Aborda as transformações exteriores, as modificações e ampliações,
principalmente nos seguintes aspectos: conclusão da obra, primeira reforma,
construção do adro, ampliação da altura das torres e “reconstituição parcial da
fachada”, apontando as datas e as circunstâncias em que essas obras foram
realizadas.
Invocando São Raimundo de Penhaforte, pede a benevolência do
leitor para com o seu livro. Mas ele não precisa de benevolência: fez um livro
excelente, em primoroso estilo. Por conseguinte, merece tão-somente todos os
encômios e aplausos.
Mesmo antes de reavivar, em formato moderno, a Festa do
Divino, em meados dos anos 1980, e de fundar o Museu do Divino (2007), o novel
confrade Marcelino já incentivava, apoiava e realizava eventos culturais.
Sempre teve o apoio e o estímulo do irmão Melquíades Barroso de Carvalho Filho,
músico multi-instrumentista, cantor litúrgico e profano, e regente de coral.
Eu mesmo, por ocasião de meu cinquentenário, tive um livro
lançado por ele no casarão que pertenceu ao juiz José Eudóxio Arcoverde Vieira
e a dona Mariquesa Soares da Fonseca, hoje pertencente a dona Mary Soares
Vieira. Foi uma festa literária memoranda, linda, muito bem- organizada, da
qual jamais esquecerei.
Quase duas décadas depois, com seu integral apoio, pronunciei
um discurso comemorativo do centenário do ilustre poeta e escritor amarantino
Clóvis Moura, no auditório do Museu das Letras – Casa Odilon Nunes.
Em 2013, quando recebi o Título de Cidadão de Amarante,
Marcelino estava presente à solenidade e pronunciou belo discurso que me
comoveu — a mim, a meus pais, à minha esposa e a meus filhos. Estavam
presentes, entre outras ilustres pessoas, os amarantinos Homero Castelo Branco,
escritor, e o poeta Virgílio Queiroz, que também proferiram enaltecedoras
palavras. Fizeram parte da solenidade o autor da proposição do título, vereador
Inácio Pinto de Moura, Diego Teixeira, presidente da Câmara Municipal, e o prefeito
Luís Neto Alves de Sousa.
Dias depois, Homero colocou Amarante dentro de minha casa,
através de uma linda pintura a óleo — da autoria de Abinabel Cunha, de nome artístico
Di Kuka — em que a matriz de São Gonçalo, em sua arquitetura esplêndida,
luminosa, aparece emoldurada pela deslumbrante beleza das árvores, das serras
azuis de Da Costa e Silva, das águas do Parnaíba — o velho monge de longas e
espumosas barbas — e das pequenas chalanas.
Ao falar de meu amigo e professor Marcelino Leal Barroso de
Carvalho, de longo e sinuoso nome, como o Parnaíba, não poderia deixar de falar
de sua Amarante, que tanto me encanta. Por isso, peço-lhe vênia para citar um
pequeno trecho de minha crônica Recuerdos de Amarante:
“Numa tarde agradável de um tempo que não sei fixar no
calendário comum, mas apenas no do espírito, da emoção e da saudade,
encontrava-me com o poeta Virgílio Queiroz, no cais do Velho Monge, bebericando
umas pingas com água tônica, quando inesperadamente, como um sortilégio, veio
uma ventania que sacudiu as faveiras, debaixo das quais estávamos. As favas
secas começaram a emitir um som de chocalhos e de maracás. Foi como se aquele
som evocasse uma época muito antiga e ancestral, em que os índios perlustravam
aquelas terras, aquelas serras azuis encantadas e perlongavam o curso sinuoso
do Parnaíba.”
Quando realizei o meu documentário Amar Amarante Sempre,
editado pelo poeta e amigo Claucio Ciarlini, disponível no YouTube, dei bom
destaque ao Museu do Divino e a várias fotografias de Ana Cândida, filha de
Marcelino. No seu início, toco uma campainha antiga, de som lindo, argentino,
quase uma música angelical, vibrante, ressoante, que ainda agora parece ecoar
nestes meus versos do poema Amarante, com os quais encerro este discurso de
saudação e boas-vindas — e com os quais recebo e homenageio o nosso confrade
Marcelino Leal Barroso de Carvalho:
amarante
perante ti
imperante
o vento verdeja agreste nos ciprestes
rumoreja aguado nos aguapés
sacoleja sem leste nem oeste
a copa fagueira das faveiras
tuas tardes tardas dolentes amaras
abres das janelas
debruçadas em
melancolias
e alicias e (re)velas
as moças nas modorras mormacentas macilentas
em que delicias cilicias e
acalentas...
(*) Discurso pronunciado em 26 de
novembro de 2025 por José Elmar de Mélo Carvalho, na Academia Piauiense de
Letras, durante a solenidade de posse do novo acadêmico Marcelino Leal Barroso
de Carvalho.

Parabéns pela posse do novo Acadêmico. O seu discurso, preciso e muito bem fundamentado, mostra o cuidado da pesquisa e a riqueza dos detalhes.
ResponderExcluirMuito obrigado, caro amigo Fabrício
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