quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

É Natal

Fonte: Google


É Natal

José Pedro Araújo
Romancista, cronista e contista

Não há quem não sinta a alma se elevar e o espírito ganhar um sentido mais reflexivo nesse momento do ano tão importante para os cristãos, quando comemoramos o nascimento de Cristo. O Toque dos sinos, as músicas e os cânticos alusivas ao período nos trazem recordações que nos transportam até os longínquos dias da nossa meninice. Eu, por exemplo, já tive a oportunidade de relatar essa autêntica viagem ao passado lá no meu interiorzinho em que não tínhamos panetone, chocolates, uvas passas ou perus de pesando dez quilos ou mais (ou o Chester, Blesser, e até mesmo o pernil já pronto para ir ao forno). Lá, quem podia engordava o seu próprio peru, sacrificava o pobrezinho e o enchia com farofa com seus próprios miúdos para o levar ao forno da padaria.

Na minha casa comemorávamos diferente. Acorríamos à Igreja Cristã Evangélica para nos juntarmos à grande família cristã que festejava o verdadeiro sentido natalino entoando cânticos e assistindo belas performances teatrais em que o verdadeiro homenageado era incensado e louvado. Tudo sob as luzes brilhantes de uma bela árvore natalina feita a partir de um frondoso galho de pitombeira. Nada de sacrificar o peruzinho de basta plumagem e cabeça avermelhada, porém. Ou entornar litros e mais litros de vinho.

Aliás, o galináceo em seu estado selvagem era originário das regiões geladas da América do Norte, e atribuem a ele esse nome por se achar em Portugal durante o século XVI que o bípede emplumado ali consumido provinha do País sul americano. Mas a ave tal como a conhecemos hoje, foi domesticada no México, e virou um dos símbolos do natal.

Mas nem todos comemoram da mesma forma o período que para nós é tão importante. Os Islamitas árabes em sua quase totalidade), consideram Jesus apenas um dos cinco profetas que vieram para divulgar a palavra de Deus aos homens. E, apesar de respeitarem a data, não a comemoram como os cristãos.  Os Budistas também não comemoram o evento. Apenas respeitam a tradição, mas consideram Jesus apenas um ser de sabedoria elevada. Para os Judeus, conterrâneos de Cristo, até reconhecem a sua existência, mas não o cobrem da mesma santidade que nós. Lá, eles comemoram o Hanukah, a festa das luzes, e relembram as vitórias contra a opressão e a perseguição. Para os Hindus é tempo de festejar as luzes e adorar a energia divina.  Para os Xintoístas japoneses o 25 de dezembro é apenas uma festividade comercial, e, finalmente, para os Taoistas chineses, não tem qualquer significado divino. Louvemos nós ao Senhor Jesus Cristo pelo seu aniversário de nascimento!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO A TODAS AS NAÇÕES DA TERRA!   

Fonte do texto: Blog Folhas Avulsas

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